sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Estudo de Caso: 3M Company


Estudo de caso
3M Company

A 3M Company é um empresa altamente inovadora. Seu objetivo é justamente trabalhar com produtos novos e geralmente revolucionários. A empresa atua em 40 mercados fornecendo 60 mil produtos inovadores para mais de 200 países[1]. Anualmente a empresa lança 500 novas soluções no mercado[2].

Foi fundada em 1902, nos EUA, com o nome de Minnesota Mining and Manufacturing Company. Posteriormente, em 1946, chegou ao Brasil com a fábrica Durex, Lixas e Fitas Adesivas Ltda[1].

A primeira grande inovação da 3M foi a lixa d'água, em 1922. Inicialmente Francis G. Okie pretendia criar uma lixa que substituísse a lâmina de barbear. Criou então este produto, usando papel à prova d'água. Seu uso para retirar pelos do corpo não foi bem sucedido, mas o produto se mostrou excelente na indústria automotiva. Ao ser usado com água o produto produzia menos poeira e gerava um acabamento melhor[3].

Outra super inovação da empresa foi a fita crepe. Esta foi desenvolvida por Richard Drew em 1925 para solucionar um problema da pintura na indústria automotiva. Posteriormente, a fita passou a ter inúmeras utilidades em vários mercados[3].

Após estas duas invenções iniciais a empresa ganhou muito mercado exclusivo e cresceu vertiginosamente, sempre focando sua estratégia na pesquisa e inovação.

Mais tarde, em 1970, Art Fry, um funcionário da 3M criou outro produto muito inovador, e talvez um símbolo da empresa, o Post-it. Inicialmente Art Fry pretendia criar um marcador de livros que não soltasse facilmente. Porém o invento ganhou maior utilidade ao ser usado para pequenas anotações, e virou uma febre mundial[3].

A 3M possui uma lista dos seus Mandamentos da Inovação[4]. Estes mandamentos devem ser seguidos pelos funcionários com o objetivo de produzir soluções inovadoras para o mercado.
Os Mandamentos da Inovação da 3M são:

1º. - Manter divisões pequenas - Em divisões pequenas as pessoas são encorajadas a progredir. Na 3M, quando uma divisão atinge US$ 350 milhões, ela se divide, abrindo novos postos de trabalho.

2º. - Tolerar falhas - As falhas podem enriquecer o conhecimento.

3º. - Motivar os campeões - Dessa forma, sempre é possível encontrar novos valores de destaque na organização.

4º. - Estar sempre próximo ao cliente - A proximidade é fundamental para entender as necessidades do cliente e a partir disso, surpreendê-lo com novas soluções.

5º. - Compartilhar recursos - A sinergia e o entendimento entre as áreas é um dos fatores de sucesso da 3M.

6º. - Não matar projetos e ideias - Sem ousadia não é possível encontrar as oportunidades para a inovação. 

A 3M Company é, portanto, uma empresa altamente competitiva e que atua em "oceanos azuis" com diversos produtos. Uma grande líder mundial em inovação e um exemplo a ser seguido pelos inovadores.

Referências:
[2]
[3]
[4]

Fontes:

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Fenômeno físico pode ter sido descoberto


Cientistas acabaram de detectar um fenômeno físico no 
LHC (The Large Hadron Collider - O maior acelerador de partículas atualmente) que é potencialmente desconhecido até então.




O fenômeno foi observado durante colisões próton-próton realizadas a uma energia de 7 TeV
Uma centena ou mais de partículas podem ser produzidas durante as colisões próton-próton.






O LHC pode evoluir bastante a ciência da humanidade ao descobrir fenômenos em nível quântico que podem ser aplicados para melhorar as nossas vidas.


Fontes:
http://lhc.web.cern.ch/lhc/
http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=lhc-interligacao-entre-particulas&id=010130100922

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Fins resenha: Artigo sobre mensuração de capacidade inovadora


  Hoje Fins preparou uma resenha do seguinte artigo (segura esse título! rs): MENSURAÇÃO DE CAPACIDADES TECNOLÓGICAS INOVADORAS EM EMPRESAS DE ECONOMIAS MERGENTES: MÉRITOS LIMITAÇÕES E COMPLEMENTARIDADES DE ABORDAGENS EXISTENTES.

Os autores do Artigo são a Camila S. Loures e o Paulo N. Figueiredo, estudantes da Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas, da Fundação Getulio Vargas.

O assunto tratado são os méritos e limitações de duas importantes abordagens sobre mensuração (medição) de capacidades tecnológicas inovadoras: uma perspectiva macro sobre surveys (pesquisas/levantamentos) de inovação e uma perspectiva micro específica para empresas.

O artigo concentra-se em duas tarefas: esclarecer algumas definições sobre estudos e estratégias de inovação industrial no contexto de economias emergentes e apresentar métricas para estas estratégias e estudos principalmente no Brasil.

Ele aborda a mensuração de tipos e níveis de capacidades para funções tecnológicas específicas para empresas.

No tópico 2, denominado CAPACIDADE TECNOLÓGICA E INOVAÇÃO, ele esclarece que a capacidade tecnológica de uma empresa está nestes quatro componentes: sistemas técnico-físicos, conhecimento e qualificação das pessoas, sistema organizacional, produtos e serviços.

Muito citado durante o artigo, o Manual de Oslo, criado em 1992 pela organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), é a principal fonte internacional para a interpretação de dados sobre as atividades inovadoras na indústria. No ano de publicação do artigo o manual estava em sua terceira edição (2005).

No tópico 3, denominado ABORDAGENS TRADICIONAIS DE MENSURAÇÃO DA ATIVIDADE INOVADORA À BASE DE INDICADORES DE C&T, ele critica as 2 abordagens tradicionais.

Uma das principais críticas aos surveys de inovação é a grande ênfase dada aos financiamentos e investimentos em P&D (pesquisa e desenvolvimento). Quando se emprega indicadores de P&D, tem-se em mente o modelo linear de inovação. Porém, inovação não  é um processo linear, pelo contrário, os elementos da inovação interagem através dos vários estágios para combinar uma complexa rede de relacionamentos e atividades (ARCHIBUGI; PIANTA, 1996).

Outro problema é o uso do indicador de patentes produzidas. Os países emergentes não exportam significativamente produtos especializados, com marca própria, para os mercados dos EUA.

Dessa forma estudos à base de indicadores de C&T (capacidade e tecnologia) tendem a fornecer informações agregadas, voltadas para questões e perspectivas de nível macro, não adentrando nas especificidades de cada empresa.

No tópico 4, denominado PINTEC: Reflexo de estudos baseados em perspectiva convencional à base de indicadores de C&T, ele explica sobre a PINTEC – Pesquisa Industrial de Inovação Tecnológica, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esta pesquisa tem como objetivo levantar informações sobre distintos aspectos do processo de inovação tecnológica nas empresas brasileiras.

No tópico 5, denominado ABORDAGEM À BASE DE TIPOS E NÍVEIS DE CAPACIDADES TECNOLÓGICAS EM NÍVEL DE EMPRESAS, ele explica sobre o modelo criado por Figueiredo (2001) capaz de identificar e medir tipos e níveis de competências  tecnológicas em empresas de economias emergentes. Segundo esta abordagem, competência tecnológica representa os recursos necessários para gerar e gerir mudanças tecnológicas. As evidências encontradas a partir desta abordagem sugerem que as generalizações sobre o sistema de inovação brasileiro nem sempre refletem a realidade industrial do país.

No tópico 6 ele apresenta quadros comparativos e conclui que: os surveys de inovação são úteis e relevantes do ponto de vista da globalização mas se faz necessário um complemento por estratégias que forneçam uma visão mais focada, detectando nuances e especificidades de cada organização.

Isso aí Paulo e Camila, arrebentaram!

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Do Z1 ao Blue Gene

Um museu alemão está exibindo o Z1, o primeiro computador eletrônico do mundo! [1] Digo eletrônico pois há quem considere o ábaco um computador mecânico, por exemplo.
O Z1 não era gigantesco, como podem estar pensando, mas é bem grandinho. Reparem na foto abaixo:




Esta beleza podia realizar operações matemáticas complexas! Utilizava cartões perfurados ao invés de DVDs e Pendrives, mas já fazia contas com ponto flutuante, da mesma forma que nossos computadores atuais.


Abaixo uma foto aproximada:
Primeiro computador


Quase 80 anos se passaram e a IBM anunciou que conseguiu simular em seu supercomputador Blue Gene o cérebro de um gato! [2] O feito é notório, já que o cérebro de um gato possui 1 bilhão de neurônios. Uma máquina complexa e poderosa. Parece que estamos nos aproximando da potência do cérebro humano, que possui 86 bilhões de neurônios. [3]


Acredito que esta ainda é uma tecnologia muito recente. Apesar de tantas facilidades que trouxe para a nossa sociedade, ainda é uma ciência que está engatinhando. Muitas inovações estão vindo, e muitas, mas muitas mesmo, ainda estão por vir.

Gostaria assim de incentivar e pedir aos leitores do Blog Fins da Inovação que busquem inovações para a área de TI pois esta, por possuir somente 80 anos de vida (poucos, se comparada a áreas mais tradicionais da ciência), ainda possui um vasto campo a ser explorado! Obrigado pessoal!!


Referências:

[1]

[2]

http://www.geek.com.br/posts/11677-ibm-simula-cerebro-de-um-gato-com-supercomputador

[3]